O economista Sandro Prado dá dicas de como os consumidores podem driblar o aumento e minimizar os gastos
Mesmo com o fim da greve dos caminhoneiros, que durou 10 dias, a população ainda sente os reflexos da paralisação. O movimento nacional causou forte impacto nos preços dos produtos hortifrutigranjeiros, que chegaram a triplicar de valor, e ainda não voltaram ao praticado anteriormente.
Nessa quarta-feira, o economista e coordenador do curso de Administração da AESO-Barros Melo, Sandro Prado, participou do programa Balanço Geral PE, da TV Clube, para falar, ao vivo, sobre a atual instabilidade dos preços. Segundo o especialista, muitos itens estão com reajustes significativos no atacado: “O fardo de leite, que custava R$150, agora não sai por menos de R$190, o da carne de charque, de R$380, está por R$490. O aumento também é sentido nos produtos laticínios e nos cortes de aves”, argumenta.
Na maior parte das vezes, os reajustes não chegam até o consumidor final, mesmo assim, alguns varejistas chegam a repassar a alta para os produtos comercializados. Neste cenário, Prado alerta: “É o momento das pessoas comprarem apenas o mínimo que precisam, pois o preço tende a reduzir. Indico também a substituição dos itens que apresentaram aumento, como no caso da batata-inglesa, que está muito cara, pela batata-doce, minimizando os efeitos no bolso do consumidor”.
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