Conheça a trajetória do pianista, que, desde criança, sonhou em ser artista
Formado em Produção Fonográfica ,pelas Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), em 2016, até aquele momento, Amaro Freitas não imaginava onde a música poderia levá-lo. Recentemente, o artista voltou de turnê pela Europa e comemora a recepção do trabalho no exterior. “A coisa mais fantástica do que eu faço é poder proporcionar a felicidade de fazer aquilo que eu sou”, declara.
O músico começou a tocar teclado ainda criança e sempre cultivou o sonho de “viver da música autoral e instrumental”. A intenção de Amaro era misturar o ritmo que ama, jazz, à cultura regional. Nas canções dele é possível notar características de frevo, maracatu, ciranda, baião ou coco.
Antes de cair no mundo , e construir fama internacional, Amaro Freitas tocou em restaurantes. Obstinado no que queria realizar, firmou parceria com outros artistas até conseguir lançar álbuns autorais. Ele possui dois discos: o primeiro, Sangue Negro, lançado em 2016, lhe rendeu o Prêmio Instrumental do Festival Mimo; o segundo, Rasif, é de 2018. E já tocou em discos de personalidades como Lenine e o pianista italiano, Stefano Bollani. Além disso, Amaro se apresentou na Casa da Música, principal casa de jazz de Portugal; na famosa a Ronnie Scott's Jazz Club, e no Rio das Ostras, maior festival de jazz do Brasil; e foi citado na maior revista de jazz do mundo como um dos 50 maiores discos de jazz. “A música tem a capacidade de transcender o que é comum”, poetiza.
O tour pela Europa, segundo ele, foi uma experiência única. “Mostramos a cultura brasileira para as pessoas daquele continente e a recepção do nosso foi grandiosa. Isso mostra que, não importa o idioma, o som tem o poder de tocar as pessoas”, comenta.
Por essas e outras que o músico pretende continuar investindo e trabalhando na mistura de ritmos pernambucanos. Outro sonho, esse não de criança, mas para crianças, é realizar trabalhos sociais e mostrar aos pequenos que “a música é o caminho”.
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