Exibição do filme foi seguida de debate no evento, que reúne grandes nomes do cinema
Festival que acontece há 22 anos, no Recife, o Cine PE é uma grande oportunidade de visibilidade para quem está iniciando a carreira. No caso de Pedro Arruda, estudante do sétimo período de Cinema e Audiovisual das Faculdades Integradas Barros Melo (AESO), o evento, além de ser um diferencial na trajetória profissional, foi tambémocasião de se familiarizar com o ambiente. O jovem cineasta exibiu o curta Deep River , no domingo, 03/06, no cinema São Luiz.
“Ter participado do Cine PE foi uma experiência incrível, pois, geralmente, meus curtas ficavam restritos às exibições na faculdade. Entretanto, o que os cineastas querem é que os filmes sejam vistos pelo público”, comentou o estudante. Deep River já participou do CineCreed - Mostra de Cinema Digital Pernambucana, também este ano.
O curta, que conta história de um homem atormentado por pesadelos, tem duração detrês minutos e cinquenta e dois segundos. A produção, sem custo, foi realizada no apartamento onde Pedro, único ator e diretor da trama, mora. O filme passou pelolaboratório de cinema da AESO-Barros Melo, antes de ser submetido para outros festivais.
Atualmente, Arruda está na fase de pré-produção de outro curta-metragem, Catarse, com previsão de iniciar as filmagens em julho. Na trama, jovens tentam fazer filme com um diretor em fim carreira, sem nenhum orçamento. A maior parte da história é contada pelos takes que não deram certo. “Meu desejo é também enviar este trabalho para o Cine PE e outros festivais. Além de ganhar visibilidade, nessas ocasiões, eu tenho a chance de debater com o público sobre a obra”, conta.
Debate pós-exibição de curtas
Jovens cineastas no Cine PE
Pedro Arruda está no sétimo período de cinema
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