Os beatmakers Carl de Morais e Thiago Honorato são os responsáveis pelo Safira Green
Reconhecidos por promoverem a música de forma independente, os selos musicais conversam diretamente com os nichos, possibilitando a reunião de artistas, consolidando cenas e favorecendo movimentos.
Mas, o que definitivamente seria um selo? O termo é uma tradução de label, palavra em inglês que especifica divisões dentro de uma gravadora. Como a segmentação de mercado para o consumo de música é muito variado, existe a necessidade de ramificar os segmentos em categorias menores para trabalhar de forma mais focada.
Com a internet, os selos se proliferaram de vez, permitindo que fossem criadas e organizadas determinadas cenas musicais. Nesse cenário surgiu o Safira Green, projeto criado pelos beatmakers Carl de Morais e Thiago Honorato, alunos do curso de Produção Fonográfica da AESO-Barros Melo. A ideia dos estudantes era dar oportunidade aos artistas que tinham talento e que não recebiam apoio da cena local: “Desenvolvemos o Safira Green para fomentar o mercado e as oportunidades da região. A empresa realiza a pré-produção, lançamentos, registros de composições, mixagem, arte e o acompanhamento de shows”, detalha Morais, um dos fundadores.
Segundo o coordenador do curso de Produção Fonográfica da IES, Ricardo Maia, os selos são essenciais para a cena musical já que estimulam a produção independente e ajudam bastante na divulgação e distribuição dos projetos: “No caso do Safira Green, a iniciativa funciona como autora de beats e arranjos instrumentais, agregando valor às criações fonográficas e filtrando importantes artistas em meio a esse mar de informação que vivemos”, exemplifica.
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