Facebook / Reprodução
Facebook / Reprodução
Tarcísio Valença estudou Computação e Tecnologia da Informação na Hungria
Depois de uma temporada de 13 meses na Esterhazy Karoly College, localizada no nordeste da Hungria, Tarcísio Valença, 31, aluno de Jogos Digitais das Faculdades Integradas Barros Melo, volta à instituição cheio de novas experiências. Juntamente com Charles Henrique Freitas e Thainah Alves, estudantes do mesmo curso, ele foi contemplado pelo “Ciências Sem Fronteiras”, iniciativa do Governo que possibilita o intercâmbio de graduandos e pós- graduandos para renomadas universidades do exterior. Para Tarcísio, o maior desafio foi lidar com a língua estrangeira. Em entrevista, ele conta as especificidades do ensino fora do país e muito mais, confira:
Quais foram os maiores desafios enfrentados durante o período que você estudou na Hungria?
A língua, sem dúvida, foi o maior desafio de todos. Por morar no interior da Hungria, eu não tinha muito contato com pessoas que falavam inglês, então tive que aprender algo em húngaro pra me virar. Fora isso, a distância de casa, a saudade, o método de ensino diferente e o clima foram desafiantes também.
Quais diferenças você destacaria entre o método de ensino húngaro e o brasileiro?
Métodos práticos existente em todas as aulas. Em todas as disciplinas tínhamos aulas práticas e o máximo possível contato com o mercado de trabalho. Além disso, as provas eram todas orais, em inglês. Era muito difícil descrever um algoritmo de programação de computadores só falando.
Como foi o processo para você conquistar essa oportunidade?
Bem, o processo é um pouco desgastante. Eu precisei ter uma nota acima de 600 pontos no Enem, fazer o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) ou IELTS (International English Language Testing System), em seguida enviar o histórico em inglês e ficar na ansiedade esperando as listas de alocação para saber onde ia estudar. Tive apenas 14 dias para planejar tudo e comprar passagens. Meu visto chegou um dia antes de eu viajar, foi tudo muito corrido, mas sem duvidas passaria tudo de novo.
O que você vai levar dessa experiência para a Aeso Barros Melo?
Pretendo usar métodos e técnicas que aprendi lá, não somente na sala de aula, mas na vida profissional também.