Beatriz Cabral e Luiza Pedrosa, do 4º período de Jogos Digitais, fazem parte da equipe responsável pelo AdoptInk
Pensando em criar um novo bichinho de estimação? Que tal oferecer o recomeço para um que foi abandonado, e praticar a adoção? Foi pensando em mostrar que o amor por um animal não tem raça, e nem cor, que Beatriz Cabral e Luiza Pedrosa, alunas do 4º período do curso de Jogos Digitais da AESO-Barros Melo, toparam fazer parte do projeto que criou o AdoptInk, game que incentiva a adoção e mostra, de forma lúdica, a importância da presença dos pets na vida das pessoas.
A ideia para fazer o jogo, de acordo com Beatriz, surgiu a partir do Game Jam +, evento que desafiou equipes de todo o mundo a pensarem e desenvolverem games em apenas três dias: “Decidimos criar um jogo abordando a adoção de cães e gatos abandonados para atrair a atenção do espectador para a causa, como também falar sobre ela de forma mais lúdica, atingindo um público maior e que talvez não parasse para se interessar apenas sobre o tema”, detalha a estudante.
Durante a brincadeira, o usuário deve escolher o pet ideal para que o personagem, que aparenta estar triste, realize a adoção. Cada jogador combina com um animalzinho, em especial, e, o usuário que acertar as combinações conquistará pontos que farão o cenário, até então melancólico e monocromático, se tornar cada vez mais colorido, sugerindo que os bichinhos trazem felicidade e bem-estar aos humanos.
Game Jam +
Nesta primeira etapa do evento, os projetos criados estão em escolha popular e, os que forem mais votados em cada região entram como finalistas na próxima etapa da competição, que oferece mentorias direcionadas e workshops online. Após a capacitação das equipes e melhoria dos projetos, eles participam da fase final, que acontece em novembro, no Rio de Janeiro.
ABANDONO
Estudos da Organização Mundial da Saúde apontam que 30 milhões de animais domésticos habitam as ruas das cidades brasileiras, entre cães e gatos. Geralmente acometidos por doenças, mau tratados e se reproduzindo sem controle, esses animais acabam ficando sujeitos a atropelamentos, agressões e envenenamentos. Alguns, que são resgatados por ONGs, recebem tratamento, castrações e vacinação, porém, ainda é baixo o número de famílias que se interessam em adotar animais resgatados.
Equipe:
Beatriz Cabral, Gabriel Candido, João Vitor Correia, Luiza Pedrosa e Thamyres Oliveira.