Mais um talento formado na UNIAESO está em evidência no mercado. A delegada Simone Aguiar foi empossada como chefe da Polícia Civil de Pernambuco. A cerimônia de posse aconteceu no dia 5 de janeiro de 2023, no Palacete Boa Vista, Área Central do Recife, e contou com a presença da governadora Raquel Lyra, da vice-governadora Priscila Krause e de diversas autoridades estaduais. Simone é a segunda mulher a liderar a corporação.

A nova chefe foi agente da Polícia Civil de Pernambuco, de 2003 a 2008, e ainda, naquele ano, passou a ser delegada, no município de Ibimirim, Sertão pernambucano. Aguiar é especialista no setor de Inteligência, desde 2010, com experiência na Corregedoria e Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP). Desde 2017, atuou como Diretora de Inteligência. Ela é formada em administração de empresas, pela Universidade de Pernambuco (UPE), mas foi na UNIAESO que Simone Aguiar concluiu Direito, em 2003.

O professor Fred Rosa, coordenador do curso de Direito da UNIAESO, enxerga a ascensão de Simone Aguiar como um marco na Polícia Civil de Pernambuco. “Em um ambiente essencialmente masculino, ela quebrou paradigmas, ingressou como agente de polícia, depois passou no concurso para delegada e agora assume o cargo máximo. Isso ratifica a máxima de que lugar de mulher é onde ela quiser. Um exemplo para todas que sonham em ser policial”, diz.

A trajetória da nova chefe da PCPE passou por uma oscilação financeira, em 1993, quando era formada apenas em Administração. Foi aí que Simone Aguiar decidiu virar a chave. “Resolvi fazer alguma graduação que me possibilitasse mais segurança, pois eu já era mãe de dois filhos. Entrei no Direito achando que nem ia gostar. Eu tinha uma ilusão deste curso, achando que era apenas aplicação de leis e, como sou muito dinâmica, talvez não me idenficasse. Passei no vestibular em duas faculdades. A AESO liberou o resultado primeiro e era muito bem avaliada. Naquele tempo se chamava AESO e estava em ascensão, apresentando-se para o mercado de forma positiva. O sistema era anual e mais rígido que as demais. Por isso, a minha escolha”, explica a delegada.

A delegada aproveitou e recebeu toda bagagem que a instituição proporcionou a ela nos tempos de estudante de Direito. “A AESO sempre foi muito bem conceituada e avaliada pela OAB.  Tem uma estrutura física muito boa, exigência da presença e reprovava por falta. Então, me forçava realmente a ser uma boa aluna. Era anual, cumulava assuntos, me preparou bem, tanto é que o concurso de Delegado foi o primeiro que eu fiz depois de formada e já passei”, relembra.

Na época em que cursou Direito, Simone teve que enfrentar desafios para conciliar trabalho e faculdade. Eram dois expedientes de serviço. “Eu tive que ser muito disciplinada. Para a minha surpresa, eu gostei do curso desde o primeiro período. Acho que a maturidade foi importante nesse processo”.

A delegada , que comanda cerca de cinco mil servidores na PCPE,  fala da missão à frente da corporação. “O maior desafio é buscar a união. Fazer uma gestão que atenda a todos os policiais: Delegados, Escrivães, Agentes, Comissários e Peritos Papiloscopistas. Buscar avanços estruturais e tecnológicos para qualificar cada vez mais as nossas investigações, que é a nossa função precípua”.

Aguiar dá dicas para estudantes universitários e para quem almeja cursar Direito. “Quando eu me formei, estava recém-ingressada como agente de polícia e veio a Emenda Constitucional 45 que passou a exigir o exercício da advocacia por três anos para o concurso de juiz e algumas carreiras jurídicas. Como agente, eu não poderia ter esses três anos e isso para mim foi um balde de água fria. Passei a faculdade inteira sendo uma das melhores alunas da minha turma e todos os professores achavam que eu seria uma excelente juíza porque, quando tinha aqueles júris simulados, sempre me colocavam para ser juíza e eu me sentia bem para decidir com a imparcialidade que a função exigia. Eu fiz o concurso de delegada achando que eu ia passar os três anos e sairia. Só que eu me apaixonei pelo que eu fazia. Vi que era exatamente esse bom senso, essa técnica que qualificava as investigações, fazendo com que não agisse no impulso, não agir já querendo acusar, ouvindo só uma versão. Acho que a Polícia Civil foi se transformando e hoje ela é muito mais técnica. A gente busca a qualificação das investigações nos preocupamos com a cadeia de custódia, em assessorar o Ministério Público, individualizando melhor as condutas. Enfim, fazendo um trabalho de atendimento que, quanto mais técnico o delegado é, mais êxito ele vai ter no que ele produz. Os alunos de Direito precisam se desvincular dos estereótipos que a sociedade coloca para que eles possam descobrir com quem mais gostariam de trabalhar todos os dias. Quando a gente trabalha todos os dias fazendo o que gosta, a gente não se cansa e aí toda a sociedade ganha com isso.

O curso de Direito da UNIAESO alia qualidade, inovação e tradição. A instituição de ensino superior é pioneira nesta modalidade na cidade de Olinda. De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo jornal Folha de S.Paulo, a UNIAESO está entre 10% das faculdades de Direito que mais aprovam em exames no Brasil. Em Olinda, a instituição aprovou em 94% dos exames nos últimos 10 anos.  “Sem dúvidas, o aluno UNIAESO chega ao mercado de trabalho altamente qualificado e preparado para exercer qualquer atividade jurídica”, pontua o coordenador de Direito da UNIAESO, Fred Rosa.

O professor dá dicas para os estudantes que querem destaque no mercado de trabalho. “Fazer o curso com responsabilidade, aproveitar o potencial dos professores e todas as oportunidades oferecidas pela instituição, como grupos de pesquisa, eventos, palestras, práticas e cursos. A UNIAESO possui uma estrutura singular, que deve ser utilizada ao máximo pelos alunos”, conclui Rosa.