Foto: Thayse Medeiros

Foto: Thayse Medeiros

1ª edição da Jornada de Direitos Humanos na AESO-Barros Melo


Curso de Direito - Olinda
dezembro. 09, 2019

Alunos, palestrantes, professores e convidados debateram sobre a importância da garantia dos direitos às minorias

Inclusão da pessoa com deficiência. Garantias constitucionais para os povos indígenas. Movimento negro. Comunidade LGBT. Feminicídio. Esses foram os temas tratados durante a 1ª edição da Jornada Interdisciplinar de Direitos Humanos, promovida na sede das Faculdades Integradas Barros Melo (FIBAM), em Jardim Brasil II, Olinda. 

Durante cinco dias, alunos, palestrantes, professores e convidados debateram sobre a formação humana e a importância da garantia dos direitos às minorias, promovendo a cultura de defesa dos Direitos Humanos e proporcionando uma abordagem humanista do tema. O índio João Marcos, nascido e criado na aldeia Truká, foi um dos convidados para o evento: “Desde os meus 16 anos estou na luta pela defesa dos direitos à terra, saúde e educação para os povos indígenas do Brasil. Hoje, ocupo uma das cadeiras da Comissão de Juventude Indígena de Pernambuco (COJIPE ), representando o movimento jovem do meu povo. É em debates como esse que podemos mostrar a nossa realidade e o que estamos enfrentando,  conscientizando os não índios e minimizando as desigualdades no dia a dia e dentro das instituições”, relatou. 

Alunos da instituição também marcaram presença nos encontros, entre eles, Filipe Reis, que cursa o 4º período de Direito nas FIBAM: “Acompanhei as palestras que abordaram os temas LGBTI+ e Consciência Negra. Nos dois dias, existia uma banca composta por professores, alunos e convidados envolvidos com cada um desses temas e que defendem a causa diariamente. Essas ações são ótimas, já que não envolvem apenas as turmas de Direito, mas também os estudantes de outros cursos, proporcionando debates e maior integração entre a comunidade acadêmica”. 

Segundo Ricardo Borges, coordenador do curso de Direito e um dos organizadores do encontro, a Jornada discutiu três importantes aspectos: a abordagem interdisciplinar dos temas debatidos; o oferecimento de espaço que deu voz para os diversos segmentos da população, que puderam expressar e mostrar os desafios, conquistas e dificuldades vivenciados por eles; além da oportunidade dos alunos terem acesso à abordagem jurídica integrada à realidade das minorias, já que estiveram presentes, em cada dia do evento, deficientes físicos, idosos, indígenas, afrodescendentes, LGBTI+, feministas, entre outras pessoas que se identificavam com os temas propostos. 

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